10 setembro 2007

Não me rendo!


Não! Não me rendo! Inútil resistir…
de nada servirá.
Nem mil ataques, podem demolir
esta fé, primitiva, que em mim, há.

Não! Não me rendo! Ainda no limite
da vida transitória,
mesmo que o material hesite,
lutam, comigo, séculos de História.

E, quando a decisão de combater
me falta,
ergue-se, dos abismos do meu ser,
uma vontade mais alta.

Não sou eu quem resiste. Corre em mim
sangue dum povo multisecular…
… murmúrio indefinido que eu entendo…
Haja o que houver e passe o que se passar,
não me rendo!

1 comentário:

Anónimo disse...

Acaso o camarada pode me dizer quem é o autor deste poema?
Antecipadamente agradeço.

Arqueofuturista