27 maio 2007

Augusto Santos Silva referiu-se à nova Lei de Televisão dizendo que as alterações visam apenas «inibir os jornalistas de proferir comentários positivos às manifestações de extrema-direita». O autor do blogue Do Portugal Profundo, que foi quem denunciou em primeira-mão o caso da licenciatura de José Sócrates , foi alvo de buscas domiciliárias e detenção. Rui Pereira, que passou o ano de 2006 a fazer comentários persecutórios aos nacionalistas mas que nunca se referiu ao secretismo da maçonaria, foi nomeado Ministro da Administração Interna. Fernando Charrua, o professor que contou uma piada sobre o Primeiro-Ministro a um colega, foi suspenso de funções, sendo a sexta vítima na DREN socialista. Pedro Namora, Felícia Cabrita, Manuela Moura Guedes, e Catalina Pestana sofreram na pele a "liberdade de expressão" e já foram à vida - todos tiveram papel importante na denúncia dos contornos do caso Casa Pia. Um dia depois da nomeação de Maria José Morgado para o DIAP, cinquenta nacionalistas foram alvo de buscas e detenções, dez desses nacionalistas foram presentes ao TIC e - passados três anos do início do inquérito - ficam sujeitos a fortes medidas de coacção que vão desde a prisão preventiva às apresentações periódicas às autoridades. Elementos violentos da extrema-esquerda, bem como suspeitos de pedofilia, de tráfico de droga, e de assassinatos, são detidos em flagrante delito, presentes ao TIC, e libertados com Termo de Identidade e Residência! Durante os dois dias em que os nacionalistas aguardavam ser ouvidos no TIC são feitas várias alusões ao facto do PCP ter efectuado diversas reuniões com os orgãos judiciais, nos últimos meses, com o propósito de pressionar o sistema a actuar contra os nacionalistas. Na verdade o clima de impunidade para alguns e perseguição política para outros, mais visível desde que o governo socialista chegou ao poder, assemelha-se ao periodo conhecido como PREC. Foi uma altura em que Portugal era governado pelas forças anti-democráticas, ligadas ao PCP, que os portugueses não escolheram nem elegeram. Estaremos hoje, mais de 30 anos depois, a precisar de um novo 25 de Novembro?

By Strasser

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