30 abril 2007

Mais uma...

Jovem recém-licenciada nomeada administradora

A Administração do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CHNT) ficou completa a partir do início deste mês depois da nomeação de Cláudia Miranda como vogal executiva da mesma Administração.
Cláudia Miranda ainda não tem 20 anos e em termos de currículo está a construí-lo, muito ajudando a actual nomeação política para o lugar de administradora do CHNT.

No seu currículo sobressaem as funções de professora substituta do Instituto Politécnico de Bragança, onde seria obrigada a deixar lugar depois de o respectivo titular regressar.
A nova administradora vai auferir o vencimento de 3 000 euros (600 contos) líquidos, acrescidos de automóvel, combustível, telemóvel e algumas despesas de representação. Entretanto, perspectiva-se já que esse vencimento venha a subir para 800 contos líquidos em virtude o actual vencimento ainda corresponder à categoria dos vogais da administração do antigo Hospital de Bragança e não à categoria de vogal de um Centro Hospitalar.
Porque é que uma jovem sem currículo é nomeada para lugar, de tanta responsabilidade, a avaliar pelo vencimento e mordomias?

Será pelas suas eventuais futuras relações matrimoniais com o actual líder distrital da JS?

Pela ideia que nos 'venderam' dele, não nos parece rapaz de deitar a perder as suas convicções políticas por tão pouco!

Mas por que será, então?

Não conseguimos apurar.

Objectivamente é o que podemos dizer.
Só para terminar, já está a ganhar como vogal da Administração desde os
primeiros dias de Fevereiro, mas ainda não se apresentou ao serviço!

21 abril 2007

Novas Oportunidades

Clicar para ver melhor

Masacre na Virginia...

De notar que após este caso os politicos da nossa praça aproveitaram para discutir o livre acesso às armas, em vez de apreciarem como esta sociedade foi capaz de criar um monstro daqueles...

19 abril 2007

A prova dos bolsos

Maioria dos Portugueses quer o regresso dos escudos.

Já o tinha dito em 2002: "o que no ano passado significava 100 escudos, este ano vale 1€, i. e., 100 cêntimos..."

17 abril 2007

Não se pode ser solidário?

Hoje fui assistir a uma conferencia na Universidade de Aveiro sobre voluntariado e acção social. Tudo muito bonito e tal, mas o que teria acontecido se eu apenas dissesse que era nacionalista? E que mesmo assim sou voluntário em pelo menos dois projectos de acção social... Houve um orador que ainda disse que era melhor apoiar os países pobres do que deixar os seus habitantes virem para a Europa. Claro que antes resalvou expressamente que não era nacionalista. Vá-se lá saber porquê...

16 abril 2007

Justiça ou Inveja?

Jorge Vasconcelos 'bateu com a porta'. Mas o presidente da Entidade Reguladora do Serviços Energéticos (ERSE) não vai de 'mãos a abanar': vai receber 12 mil euros por mês até encontrar um novo emprego. Vejam esta notícia em pormenor no Correio da Manhã... O escândalo é óbvio. Mas vejamos mais pormenores:
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil Euros mensais mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil Euros, seriam mais de 3600 contos, ou sejam mais de 120 contos por dia. O senhor Vasconcelos não foi despedido. Ele demitiu-se, (despediu-se por vontade própria) e fica a receber dois terços do ordenado durante dois anos, os tais 12 mil Euros por mês). Qual é o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for? Além disso, "Questionado o Ministério da Economia, uma fonte oficial adiantou que o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria entidade ". E "De acordo com artigo 28º dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar dos presentes estatutos "".
Mais: "Jorge Vasconcelos foi presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desde a sua criação". Ou seja, o senhor Vasconcelos e amigos criaram este esquema para eles próprios, tendo o estatuto de gestores públicos, excepto quando os seus próprios estatutos são ainda mais vantajosos (que é o caso quando se demitem do cargo).
E o que é a ERSE? "A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético". Mas para fazer cumprir a lei não basta o Governo, os Ministérios, os Tribunais, a Polícia, etc.? "Após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço." Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? O senhor Vasconcelos demitiu-se porque não concorda que o Governo tenha decretado que a electricidade suba uns escandalosos 6% no próximo ano. Ele e a sua ERSE tinham proposto uns ainda mais escandalosos 14,4%. Certamente seria, entre outras coisas, para cobrir mais umas benesses dos administradores da ERSE.
Alguns comentários à notícia, no sítio do Correio da Manhã, na Internet: Bem, o Senhor Primeiro Ministro deveria ter vergonha: pois tem alguém no desemprego que ganha mais que ele. Isto é mais uma das vergonhas deste desgraçado PAÍS. É certo que este Senhor tem valor. Mas penso que não ganharia isto em nenhum outro país da EUROPA. Viva Portugal, enquanto der...
Se a demissão implicasse passar a receber o rendimento mínimo ainda lá estava agarrado que nem lapa à rocha.
Ora aqui está um exemplo de um homem de coragem que não tem medo de perder o emprego. Nessas condições ninguém tem. Mais uma, para não perder o hábito...

Recebido por e-mail

11 abril 2007

A cavalo dado, não se olha o dente...

Deus perguntou aos Gregos:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não matarás!
- Não, obrigado. Isso interromperia a nossa sequência de conquistas.

Então Deus perguntou aos Egípcios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não cometerás adultério!
- Não, obrigado. Isso arruinaria os nossos fins de semana!

Deus perguntou então aos Assírios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não roubarás!
- Não, obrigado. Isso arruinaria a nossa economia!

E assim Deus foi perguntando a todos os povos até chegar aos judeus:
- Vocês querem um mandamento?
- Quanto custaria?
- É de graça.
- Então manda dez...

Coincidências e consequências

A Universidade Independente já fechou, agora vejamos o que acontecerá ao seu camarada...

Sr. Engenheiro


Não entando muito bem esta polémica, mas tenho a sensação que nasce do Portugal que nos foi herdado. Fala-se muito da herança Salazarista que ainda hoje vigora, mas nestas coisas que enchem as páginas dos jornais são fruto do Portugal que nos deixaram os libertinários. Um país que vive das aparências e dos títulos. Já parece o século XIX. Agora porque o homem afinal não é engenheiro já não pode ser primeiro-ministro? Uma das melhores lições que tive nos últimos tempos foi de um salazarista que me disse o quanto não valem os títulos antes do nosso nome. Devemos procurar sempre a humildade denos caracterizarmos como pessoas, portugueses, etc. e não como doutoures, engenheiros, arquitectos e outros que tantos... Acho que as pessoas só olham para o que as pessoas são, e os olhos que vejo em Portugal parecem sempre dois cifrões. Sinto pena de viver num país onde isto acontece. Devemos avaliar os outros pelo que fazem e não pelo que são, e a melhor avaliação somos nós que a fazemos. Quanto a mim, não me importava que alguém com a 4ª classe estivesse no governo. Se calhar as coisas não estariam tão mal.


Confesso que o primeiro contacto que tive com engenheiros foi com o famoso Eng. Paços de Ferreira, a tal personagem do Herman Enciclopédia, que era o responsável pela Expo 97. Parece que depois da expo, ninguém se lembrou de ir ver onde ele tirou o curso...

10 abril 2007

Culturalmente Falando

Acerca da política cultural da Camara Municipal do Porto, escreveu um camarada portuense:

Um artigo do jornalista Luis Costa – que, parece, não tem qualquer simpatia política por Rui Rio – compara a pobreza da actividade cultural do Porto, com aquilo que, em Lisboa e na mesma área, se vai fazendo. Vejamos as diferenças apontadas. O jornalista refere, por exemplo, a agitação multicultural do Bairro Alto, os concertos da Gulbenkian, os serões de S. Carlos, as exposições do CCB, os concertos do Pavilhão Atlântico, as tardes do Parque das Nações, as sessões no D.Maria II, na Comuna, e na Barraca, as Docas, o Luca e a Bica do Sapato e o sushi do Estado Líquido. A comparação com o Porto é deprimente: o desfile dos Pais Natais, o Grande Prémio dos Calhambeques, e o ajuntamento dos carros de bombeiros. Os anunciados espectáculos do La Feria. E, por fim, a jóia da coroa, a exposição de criselefantinas, dita a melhor e a mais completa do mundo na sua expressão plástica. Sem deixar de ter razão, o jornalista esquece que, hoje, o Porto é uma cidade pobre. E a cultura, que sempre foi de elites, não passa sem dinheiro, que os portuenses não têm e que parece não faltar ao multiculturalismo da capital (moçárabe, disse o jornalista). Ouvir cantar a “Cármen”, no nosso Coliseu, pode custar 50 euros e, por isso, não irei, para meu mal. As razões, independentemente da efectiva má política cultural do nosso autarca, são bem outras e têm a ver com a forma como, drasticamente, o nosso nível de vida baixou. Resta-nos, ainda e felizmente, Serralves, a Casa da Música, o Bull & Bear, o comércio alternativo da Rua do Almada, o Estádio do Dragão, o Palácio da Bolsa, o Fantasporto e as galerias de Miguel Bombarda. Muitos sítios onde gastar o dinheiro que não tenho.

Mais um inimigo...


09 abril 2007

Mais OTA

À medida que os estudos sobre a Ota vão sendo feitos e que mais e mais voulendo sobre o assunto, as minhas dúvidas vão-se progressivamente dissipando. Receio que estejamos na iminência do maior embuste jamais vendido aos portugueses.
O Governo agradece que o país ande tão entretido a discutir o aborto e que tudo o resto lhe passe, entretanto, ao lado. Neste resto, inclui-se o aeroporto da Ota, que lá vai fazendo o seu caminho através dos estudos preparatórios e da promoção junto da opinião pública, confiada a uma conhecida agência especializada em campanhas políticas e defesa da imagem de empresas públicas ou semipúblicas mal geridas. No final, a ideia é apresentar-nos a Ota como necessidade vital e facto consumado.
É preciso, pois, que os portugueses percebam, enquanto ainda é tempo, o quenos estão a preparar. A Ota é um projecto ruinoso, errado e prejudicial, sobretudo para Lisboa e para os utentes do seu aeroporto.
Nem Lisboa nem Portugal precisam de um novo e gigantesco aeroporto. Precisam, quanto muito, apenas de um aeroporto alternativo, pequeno ebarato, para as «low cost» - de forma a desanuviar a Portela e deixá-la simplesmente para as companhias regulares, assim assegurando, por exemplo, a sobrevivência da TAP face à concorrência imbatível das «low cost». É isto que se está a fazer em Espanha, em França, na Alemanha, na Inglaterra, países onde os grandes aeroportos 'regulares' têm um movimento muito para além daquilo que a supostamente 'saturada' Portela jamais teve ou terá.
A construção da Ota juntamente com o TGV vai liquidar as ligações aéreas Porto-Lisboa e Lisboa-Madrid, que representam actualmente 12% do movimentoda Portela. Vai retirar de Lisboa turistas e viajantes de negócios. Vai pôra capital uma hora mais longe da Europa e do mundo. Vai dificultar a vida atodos os passageiros de Lisboa e do Porto. E vai, fatalmente, custar uma fortuna incalculável ao país - que o Governo disfarçará, através daprivatização da ANA e das receitas do novo aeroporto e do de Faro (os únicos rentáveis), de que o Estado vai abdicar a favor dos privados durante gerações, para assim se poder enganar os tolos dizendo que praticamente não há custos públicos envolvidos.
Na semana passada, tropecei num artigo do 'Jornal de Negócios' daqueles quefazem logo desconfiar à légua. Baseando-se num dos estudos em curso sob a alçada da NAER (a empresa da Ota), nele se analisavam os impactos previstospara o turismo e decorrentes da construção do novo aeroporto, concluindo-se que a Ota "deverá gerar cerca de 1100 milhões de euros para o turismo nacional, que terá um acréscimo de 7,35 milhões de dormidas com a nova infra-estrutura".
Dito assim, deve ter impressionado os incautos; analisadode perto, percebia-se que se tratava de uma aldrabice pegada - não sei se do estudo, se do jornal, se da agência de comunicação ou se de todos juntos. Vale a pena olhar, para se entender a forma como nos estão a impingir a Ota.
Basicamente, o estudo prevê que as entradas de turistas continuarão acrescer indefinidamente ao ritmo de 1,5% ao ano, o que fará com que em 2020se atinja os 23,5 milhões. Então, fizeram-se as seguintes contas: se em2017, quando a Ota entrar em funcionamento, a Portela (que, entretanto,continua sempre em expansão) estará já a responder por 16 milhões depassageiros, os 7,35 milhões que faltam até chegar aos tais 23,5 milhões em2020 serão atingidos graças à Ota. Os pressupostos em que assenta esteraciocínio são hilariantes: primeiro, que todos os turistas que entram emPortugal o fazem por via aérea (na realidade, são apenas 42%) e, segundo,que todos eles, rigorosamente todos, chegarão através do aeroporto da Ota.Mas há mais e igualmente anedótico, se não fosse grave. A certa altura, o estudo tem de reconhecer que, segundo os inquéritos que terão sido feitos, também há turistas que deixarão de vir a Lisboa, com um aeroporto situado a55 km da cidade: "apenas 14%", escreve o jornal. Apenas? Saberão eles que ogrande crescimento do turismo se tem situado justamente em Lisboa? Pouco importa: informam-nos que isso será compensado com "o aumento do fluxo de turistas na Região Oeste e na Comporta (?), por exemplo". Sejamos entãosuficientemente crédulos para acreditar que os quase 900.000 turistas/ano que o próprio estudo reconhece que deixarão de vir a Portugal e a Lisboa, devido à localização da Ota, serão amplamente compensados por outros que só cá virão para desembarcar na Ota e ficar logo por ali, ou então para ir àComporta, que fica 55 km mais longe! Estarão a brincar connosco?
Entretanto, saiu outro estudo encomendado pela NAER e este, compreensivelmente, tratado com toda e discrição possível. Trata-se do'Relatório Final da Análise de Terraplenagens', encomendado à empresa deconstrução californiana Parsons, actualmente com grandes obras em curso noIraque. São 59 páginas de 'engenharia pesada' para um leigo na matéria, como eu. Mas, avançando devagar e em esforço, é possível reter as principais conclusões. Já se sabia que o futuro aeroporto da Ota tem um 'problemazinho' com aexistência de uma serra com 660 metros de altura a norte do enfiamento da pista principal - o que só consente duas soluções: ou se arrasa a serra ouse põe os aviões a fazer manobras escapatórias assim que levantem do chão.
Já se sabia que, em termos de segurança de voo na aproximação às pistas, aOta, devido aos ventos dominantes e outras condicionantes, irá ter fatalmente uma baixa classificação de segurança, em contraste com a Portela, que tem uma excelente certificação internacional.
Agora, através do relatório da Parsons, ficamos a saber outras coisas sobrea Ota. Por exemplo, que "a área do novo aeroporto se situa numa região deforte risco sísmico, na Zona A do zoneamento sísmico nacional (falha do Vale Interior do Tejo)". Por exemplo, que será necessário desmatar 1100 hectares de terreno arborizado e remover biliões de metros cúbicos de terras.
Bem pior, que o terreno é todo ele alagadiço e atravessado por três ribeiras (uma das quaisterá de ser desviada), o que leva os engenheiros a afirmar que "pelas suas características geomecânicas desfavoráveis e condições hidrológicas associadas, é particularmente condicionante do tipo de ocupação prevista, delimitando a sua ocorrência zona de risco e exigindo a adopção de disposições de estabilização". Acontece, de facto, que, para azar dos obreiristas, os terrenos da Ota são integralmente compostos por areia,argilas e lamas, fazendo prever que, após as obras de terraplenagem, "otempo de consolidação, sem contar com o factor sísmico, possa variar entre25 e 110 anos". Mas, há solução: os engenheiros chamam-lhe "colunas de brita" - é cara, complicada e vai durar, só ela, dois anos e meio.
E assim vai a Ota. Quando comecei a seguir de perto a questão, a minha grande dúvida era saber se Lisboa e o país precisavam realmente de um novo aeroporto ou se estávamosperante um gigantesco negócio de favor, em benefício de poucos e comprejuízo de todos. À medida que os estudos vão sendo feitos e que mais emais vou lendo sobre o assunto, as minhas dúvidas vão-se progressivamente dissipando. Receio que estejamos na iminência do maior embuste jamais vendido aos portugueses. Oxalá eu esteja enganado!

08 abril 2007

E a União Soviética ficava aonde?

Diz o El Mundo acerca da eleição de Salazar como melhor português: El fundador de 'O Estado Novo', fascista portugués y cabeza de la dictadura europea más prolongada del siglo XX ...

Palavras para quê?

Porque estive ausente...

Porque tive dois motivos para isso.

Até dia 31 andei atarefado a arranjar patrocinios para o FITUA (Festival Internacional de Tunas da Univerdidade de Aveiro).

Depois tive as missões em Moita de Anadia, que me ocuparam até hoje de manha. Sobre isso tenho mais que falar. Depois vou colocar umas coisas sobre as missões!

E Agora de volta ao ritmo Normal.

Paixão



by Coro da Juventude de Schoenstatt Lisboa