15 março 2007

Em cada comuna, há um tipo falso

Uma das caracteristicas dos portugueses actuais é que uma partes deles é comunista. Mas não são os operários das fábricas, aqueles que andam a ser despedidos por "extinção mo posto de trabalho". Veja-se a votação em concelhos como Guimarães, Vizela, Felgueiras, Famalicão ou Santa Maria da Feira... irrisória, no mínimo, para aquelas bandas ideológicas. Quem serão afinal esses oprimidos.

A maior parte que conheço são filhos da classe média, no caso dos jovens. A mãe é secretária, trabalha na função pública ou numa grande empresa e o pai é um funcionário qualificado de um qualquer empreendimento industrial. Apenas uma descrição média dessa gente. Andam lá pela Universidade muito bem vestidos e, que eu saiba, raramente demonstram a sua opinião. Na verdade, o único momento em que os podemos ver a discutir é quando se confrontam com alguém o BE, ou do PCP, consuante o caso. Talvez sejam os únicos partidários que ambos toleram.

Gostam de por vezes imcomodar nas horas de almoço, indo para cantina demosntrar o seu superiorismo intelectual, o seu moralismo, distribuindo uns flyers. Quando tenho paciencia para os ler penso sempre 3 coisas: o PCP é igual ao BE e vice versa; A unica diferença entre eles, são as moscas; e para serem freaks só lhes falta uns rasgões nas calças.

Separados em dois partidos com funções complementares: Destruir o que está bem, Contruir com base nas coisa más. O mais curioso é que existe uma classe de trabalhadores oprimidos que eles estão sempre a atacar: os policias. O comuna é, por natureza, incoerente. É tão incoerente que defende a sua liberdade, a liberdade de dizer bem do comunisto e mal de tudo o resto. É essa liberdade que defendo, mas invertida. Eu não me escondo perante a capa de uma ideologia, nem digo defender a liberdade e os direitos dos homens sob a epigrafe de regimes que tudo fizeram para que nada disso existisse.Termino fraseando um camarada comuna:"Não se conseguiu construir em nenhum país uma democracia tão perfeita como na URSS", pois, nem sequer em Cuba...

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