03 fevereiro 2007

À Palla do Governo...

Ela foi entrevistada, disse tudo o que quis e obrigou o não a reagir.

Eu sabia que já tinha visto este nome em algum lado. Esqueceu-se o Público de divulgar o nome completo da Palla: Maria Antónia Palla Assis Santos. Mesmo assim o nome não me dizia nada. Mas quando descobri o que fazia, lembrei-me logo de um texto que recebi certo dia. A dita senhora é Presidente da comissão administrativa da Caixa de Providência e Abono de Familias dos Jornalistas. E é mãe de duas das pessoas com mais influência no nosso país: o ministro António Costa e o director da SIC Noticias, Ricardo Costa.

Como o lado do sim têm tendado, em vão, denegrir a imagem dos defensores do não, por causa deste blogue, acho eu que a senhora, que chamou associações criminosas àquelas que apoiam as adolescentes grávidas, é capaz de incorrer num crime, infelizmente sem pena: a cunha! Eis o texto que recebi:


A opinião pública é fabricada por quem? Pela COMUNICAÇÃO SOCIAL.
E porque é preciso ter os jornalistas na mão.... O subsistema de saúde "dos fazedores de opinião" é INTOCÁVEL!!!
A Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente é a mãe do ministro António Costa (PS) e do Director-Adjunto da Informação da SIC, Ricardo Costa. Maria Antónia Palla Assis Santos - como não tem o "Costa", passa despercebida...
O Ministro José António Vieira da Silva (PS) declarou, em Maio último, que esta Caixa manteria o mesmo estatuto!Isso inclui regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública (ADSE), SNS e os outros subsistemas de saúde.

Lendo o final da entrevista, compreendemos que o problemas dos Costas é meramente hereditário...

Para a jornalista e activista dos direitos humanos, a despenalização do aborto é a conquista da "última liberdade" das mulheres, que devem ter o direito de decidir "quando, quantos e se querem ter um filho", mas é também o reconhecimento do "direito da criança a ser desejada". Por isso, qualifica de "associações criminosas" aquelas "que dizem às adolescentes para terem filhos, porque elas depois dão-lhes um berço, quando "uma criança precisa de muito mais do que um berço" e "uma mãe adolescente, na melhor das probabilidades, é uma mulher sem futuro", atira. O contrário é "reproduzir a pobreza, em vez de incitar à consciência e à responsabilidade".

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